Linda por dentro e por fora: Audrey Hepburn

    Além de ser minha role model, faz aniversário no mesmo dia que eu (HA, invejem). Seus filmes mais conhecidos são Bonequinha de Luxo (1961), A Princesa e o Plebeu (1954) e My Fair Lady (1964).
Foi a terceira mulher a receber as quatro premiações pelo seu trabalho, o Emmy, o Grammy, o Oscar e o Tony. Numa época de mulheres curvilíneas e de Marilyn Monroe, Audrey inovou mostrando uma silhueta delicada e elegante. Marco de sua geração, tornou-se muito mais que apenas uma atriz de comédias românticas: mostrou também ao mundo que há muito o que se fazer quando a questão é solidariedade.




Nascida na Bélgica em 4 de Maio de 1929, Audrey Kathleen Ruston foi modelo, atriz e humanista. Oriunda de família tradicional (seus pais eram Joseph Anthony Ruston, banqueiro inglês e Ella Van Heemstra, baronesa holandesa), teve uma infância difícil: aos 9 anos seus pais se divorciaram, e mais tarde, ela teve de enfrentar as dificuldades impostas pela guerra.

Para mantê-la afastada das intrigas familiares, sua mãe à enviou à um internato na Inglaterra, onde entraria em contato com uma de suas maiores paixões: o balé. Porém, após o estouro da Segunda Guerra Mundial em 1939, Audrey mudou-se contrariada para a Holanda, país a qual sua família julgava mais seguro.

Porém houve um engano: após invasões nazistas à Holanda, a família de Audrey se viu em profunda miséria, sendo que esta chegou até mesmo a ver parentes seus serem assassinados.



Audrey em frente à marquise do lançamento de Gigi
Com o fim da Guerra, Audrey e sua mãe mudaram-se para a Inglaterra, começou a frequentar a escola de dança Marie Lambert. Mas sua professora foi categórica: ela era alta demais e não tinha talento suficiente para tornar-se uma bailarina profissional. Desiludida, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfica a fim de garantir o sustento da família.

Foi neste ponto que decidiu investir em outra área: a atuação. Sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952, durante a gravação de Montercarlo Baby na França, Audrey foi notada pela escritora Collette quando estava com o elenco do filme no hotel. Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.







Pouco tempo depois, Audrey participou de audições para o filme A Princesa e o Plebeu. O diretor William Wyle apaixonou-se pelos testes e escalou-a para o papel da princesa Ann, contracenando como protagonista com Gregory Peck. Após o sucesso do filme, Audrey já havia sido lançada ao estrelato. O filme lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz.

Durante a produção da peça Ondine, Gregory Peck apresentou-a à Mel Ferrer, por quem Audrey se apaixonou e mais tarde casaram-se. O filho de Audrey e Mel, Sean, nasceria em 1960. Mas as coisas não foram fáceis até aquele momento: Audrey sofreu diversos abortos. A atriz queria mais do que tudo ser mãe, e as gravidezes falhadas deixaram-na extremamente deprimida. Para animar a esposa, Mel sugeria que trabalhasse. Eles gravaram juntos Guerra e Paz.

O casamento dela estava decaindo. A fim de tentar salvá-lo, gravou Um clarão nas trevas, dirigido por seu esposo, porém Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram em dezembro de 1968.
Ela decidiu parar de atuar e se casaria novamente apenas seis semanas após o divórcio com o psiquiatra italiano Andrea Dotti. Audrey deu à luz o seu segundo filho, Luca Dotti, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos. Decidiria voltar a atuar em 1976, estrelando Robin e Marian. Três anos mais tarde retornaria à cena em A herdeira.
Pediu o divórcio em 1980 e o processo se formalizou em 1982. Neste período, gravou Muito riso e muito alegria, e no fim das filmagens conheceu Robert Wolders. Tornaram-se grandes amigos e viveram juntos até a morte de Audrey.


Em 1987 deu início ao seu mais importante trabalho: o de Embaixatriz da UNICEF. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se na necessidade de retribuir pois foi a UNICEF que enviou-lhes suprimentos e medicamentos após o fim da IIGM, salvando sua vida. Ela queria repassar essa ajuda. Em 1989 gravou seu último filme, Além da Eternidade, e após isso, passou seus últimos anos em missões pela UNICEF, visitando países, promovendo as causas com concertos e apresentações e dando palestras.



Audrey Hepburn faleceu em 20 de Janeiro de 1993, aos 63 anos, devido à um câncer de apêndice. Encontra-se atualmente sepultada no Cemitério Tolochenaz, em Tolochenaz, Vaud, na Suíça. Audrey recebeu, em toda a sua vida, dois Oscars, dois Tonys, um Grammy, um Emmy, três BAFTAs, três Globos de Ouro e um SAG pelo conjunto de sua obra, além de contar com sua estrela na calçada da fama, recebida em 1960.

Escrito por

Débora, 18 anos. Costumava ser um Jedi mas se uniu ao lado escuro. Da Lua.

2 comentários:

  1. Amo A Princesa e o Plebeu <3 Princesa Ann é a Audrey. E por sinal belo blog, viu? ahahaha continua postando que eu to acompanhando. Beijosss

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    1. muuuito obrigada <3 posto sim hahaha vamos ver até quando mas posto sim HAHAHAHA.

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