Tarde de chuva = Tarde de tédio?








Você abre a janela: bom dia raio de s... Opa. Chuva. A decepção é inevitável, ainda mais quando já se tem planos para o dia. Porém nem tudo está perdido: ainda existem várias coisas legais pra se fazer trancado em casa em dia de chuva.  





1. Cinema em Casa
Esse já era óbvio! Aliás, aconselho com chuva/sem chuva/com sol/sem sol. Já que não dá pra sair de casa, nos dias de chuva uma boa idéia é pegar um filme interessante e juntar os amigos pra assistir (ou namorado, ok né). Os ingredientes são simples: pipoca, chocolate, porcarias e um sofá grandão.






2. Começar um livro novo

Aquele que tá na estante faz tempo pedindo pra ser devorado hahahaha. Nada mais confortável que chuva, friozinho, café quente e um livro. Só sentar perto da janela pra ficar mais perfeito!
Recomendo: O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brönte (meu favorito), O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald (é um clássico mas é beeem legal, li nas minhas esperas intermináveis de vestibular), Um Dia - David Nicholls (847635823 vezes melhor que o filme) e Os Homens que Não Amavam as Mulheres (é polêmico, meio difícil de ler mas a trama me prendeu bastante). Mas vocês encontram sugestões melhores no Skoob.


Então, foi quem? O Fantasma da Ópera?


Não conhecia muito bem a história até Julho de 2011 - quando me surgiu a oportunidade de assistir ao musical na Broadway. Daí foi amor à primeira vista. Assisti ao filme incontáveis vezes, ao especial de 25 anos, cansei de ouvir as músicas... Não sei se é o glamour das superproduções, a história, o fantasma (risos! lindo de morrer, literalmente) ou a trilha sonora mas não me canso de ver e já viciei amigos e família nessa onda também.


                                             
                                                     Retrato de Gaston Leroux (1868 - 1927)
Capa original do livro



























AVISO! Vou passar spoilers sim, porque eu posso e pronto hahahaha. Se você não conhece a história e não quer spoilers, leia só a parte de baixo:

A história do obscuro habitante do Ópera Populaire veio do livro de Gaston Leroux, "Le Fantôme de l'Opéra", publicado pela primeira vez em 1910. A história se passa no século XIX quando o teatro Ópera Populaire, luxuoso e frequentado pela alta sociedade da época, é vendido a dois rapazes. Porém, assim que estes começam a administração do local, são alertados pelos funcionários sobre uma maldição e um fantasma que vive nos subterrâneos do teatro. O fantasma exigia um pagamento mensal e que o camarote número cinco seja reservado para ele em todas as apresentações.
Ao mesmo tempo, a prima donna do Populaire, revoltada pelo "desprezo" dos novos donos, acaba por deixar a apresentação. Assume então a inexperiente bailarina do corpo Christine Daaé, que revela ser a dona de um talento incrível para cantar. 
Christine acredita, desde sua infância quando sei pai morreu, que este deixou a ela um guardião e professor, a quem ela chama de Anjo da Música, porém seu anjo é na verdade o fantasma, que nutre uma paixão por Christine.
Isso coincide com a chegada do visconde Raol de Chagny, amigo de infância de Christine por quem ela se apaixona e é correspondida. Atormentado com a ideia de perder Christine, o Fantasma a sequestra e diz que só a deixará livre caso esta aceite se casar com ele.
Depois de muito rolo, Christine se sente dividida entre o amor por Raol e o fascínio pela genialidade do fantasma (que era escritor, cantor, musicista, arquiteto e engenheiro do teatro) assim como seu sofrimento (seu rosto deformado coberto pela máscara, isolamento do mundo e amor não correspondido) e acaba por aceitar o casamento a fim de salvar a vida de Raol (que fora ameaçado pelo fantasma). Quando Daaé demonstra afeto por Erik, o fantasma, este se comove por ser tratado como uma pessoa comum e acaba por desistir, dando a liberdade à Christine e o visconde e desaparecendo nos subterrâneos do teatro.

Fim dos spoilers.

Em suma, é uma história linda acompanhada de músicas espetaculares (minhas cenas favoritas são a do baile de máscaras, onde o corpo de bailarinos e os protagonistas dançam ao som de "Masquerade" vestidos em fantasias; o momento em que o Fantasma leva Christine aos subterrâneos - icônica cena com as velas e o barco - e a música All I Ask of You, cantada por Raol e Christine no teto do teatro) sobre música, amor e genialidade, e o conflito dos três pontos convergidos. Apesar do tom no livro ser de suspense e terror, a maioria das adaptações trazem um Fantasma não como vilão ou aberração, mas como anti-herói. (ainda não li mas pretendo)


A trama já ganhou vida tanto nos cinemas quanto teatros inúmeras vezes. Nas telonas, a primeira versão foi de 1925, com Lon Chaney no papel de Erik, em tom de filme de horror. Depois lançaram uma versão em 1940, com Claude Rains; em 1962, pelo estúdio inglês Hammer e em 1974 com um Erik mais humano e trágico. 



 
                                                        
                                                                 Cartaz da versão de 1925
Poster de 1940, com Claude Reins

Porém o destaque vai para a versão de 2004, com Gerard Butler (oh, suspiros...), Patrick Wilson e Emmy Rossum (com apenas 18 anos e aquele vozeirão todo).
O filme foi indicado ao Oscar em três categorias, e contou com o roteiro e canções criadas por Andrew Lloyd Webber, o responsável pela versão teatral conhecida até hoje. Custou aproximadamente 96 milhões de dólares bancados pelo próprio Webber. Foi o mais caro filme independente já feito.



Hoje é dia de zumbis, bebê!


Simplesmente a abertura mais épica possível! Zumbilândia (Ruben Fleischer - 2009) começa ao som de Metallica - For Whom the Bell Tolls em câmera lenta e o resultado é incrível. Um filme que apesar de não parecer foge do lugar-comum dos filmes de zumbis. Como? Deixando a ação um pouco de lado e partindo totalmente para a parte da comédia, deixando de ser um filme "sério". 

A escolha dos personagens foi perfeita, até porque Jesse Eisenberg (A Rede Social e Truque de Mestre) já se consolidou o favorito das comédias geeks, assim como Emma Stone (A Mentira, Homem Aranha e Casa das Coelhinhas) e a química rolou solta ali.
Eu costumo dividir as comédias (não comédias românticas) em duas categorias: apelativas e nonsense. A primeira seriam a maioria dos filmes sobre o universo universitário (cacofonia reina) e toda aquela coisa de precisamos-perder-a-virgindade-logo como por exemplo American Pie, Finalmente 18, Projeto X e Eurotrip. Já a segunda enquadra os filmes do cenário nerd, de humor mais ácido e inteligente (embora pareça super idiota), sendo 30 Minutos ou Menos, Fanboys e Zumbilândia um ótimo exemplo.



O filme é sobre uma galera tentando sobreviver a um apocalipse zumbi (ah vá), começando por Columbus (Jesse Eisenberg), típico gamer universitário isolado forever alone que passa o dia na base da pizza e videogame, sonhando com um dia em que poderia colocar o cabelo de uma garota atrás da orelha dela, num gesto de carinho clássico dos filmes de romance. Detalhe que, além disso tudo pra piorar ele tem medo de literalmente tudo. Principalmente palhaços. E nessa de tentar sobreviver, mantém um caderno com as regras de sobrevivência nesse mundo zumbificado, enquanto procura sua família.




No caminho ele encontra primeiro Tallahassee (Woody Harrelson), caubói totalmente pirado e rabugento que se acha o incrível matador de zumbis. Apesar de suas táticas exóticas, tudo o que ele quer é encontrar um Twinkie, uma marca de bolinho recheado que (obviamente) não é mais fabricada e vai chegar na data de validade logo. Enquanto isso, se diverte arrebentando cérebros. Depois os dois são roubados por duas irmãs, Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin), que acabam se unindo à caravana em busca de um lugar seguro de zumbis.




Não quero ficar passando spoilers, então deixarei as melhores cenas pra quem quiser assistir. O fato é que o filme é hilário e leve, dá pra assistir com a família (menos a avó que vai achar zumbi coisa horrível. Mas aí vai pelo bom senso rs). E de quebra, tem um bônus: você verá simplesmente a lenda Bill Murray como zumbi. Sim! Durante o filme eles dão uma passada na casa dele.




Precisa de mais motivos pra assistir? Pode ver pelo Jesse que é um fofo e a Emma que devo admitir que é linda. Acompanho os filmes dela já há um bom tempo e nunca me decepciono! Detalhe para Amor à Toda Prova que é óooootimo. Mas também pela trilha sonora: Van Halen, Velvet Underground, Pete Droge, Blue Öyster Cult, Metallica... Quem curte vai aproveitar ainda mais o filme.


Merece 5 estrelas! Está entre os meus filmes favoritos e que eu não canso de assistir. Aliás, se alguém quiser me dar o dvd de presente, meu aniversário é em Maio ok? Dá tempo de pedir no submarino HAHAHAHAHA




Você pode assistir ao trailer do filme aqui:


E de quebra, a introdução fodástica que eu falei:

Vocês tem alguma sugestão de geek movies? Deixe seu comentário dizendo o que você achou sobre o filme :)

Quando o cinema se une à moda: produções com figurinos impecáveis


 Não é à toa que o cinema é considerada a sétima arte: envolve, direta ou indiretamente, todas as outras formas de expressão artística. E um bom filme precisa contar com um bom figurinista.


Resenha: Thor - O Mundo Sombrio


Confessarei que Thor nunca foi meu super-herói favorito (team batman!), porém não pude deixar de conferir (até porque tenho essa regra pessoal de assistir até mesmo filmes que não me interessam antes de dar um parecer oficial sobre eles) o novo filme da franquia, Thor - O Mundo Sombrio.



Acho que de uns tempos pra cá os blockbusters da Marvel estão perdendo o fôlego. Depois do megasucesso de Os Vingadores (que é foda demais), alguns filmes foram decepcionando. E Thor - O Mundo Sombrio deixa um pouco a desejar.
Porque? Porque o filme tenta ao máximo inovar e acaba se tornando confuso. Os fatos não são muito bem apresentados, e o telespectador só vai compreender por completo o que se passa na história lá no meio do filme. Aliás, até a metade o ritmo é lento e vai se arrastando para depois ficar realmente interessante.



Jogando aberto, eu daria 2,5 estrelas até metade do filme, quando as coisas engajaram e ficaram mais dinâmicas, merecendo então 3,5 estrelas.
E meia estrelinha a mais pelo sucesso de Loki.
Sério, o filme deveria se chamar Loki - O Mundo Sombrio hahaha. O combo Tom Hiddleston + ironia + olharzinho de cafa roubavam as cenas de Liam Hemsworth. O antiherói acaba por ficar com toda a comédia (bônus pra cena que Chris Evans aparece! Não direi mais nada por questão de spoilers mas essa é uma das melhores, prepare-se), que não é pouca, e originalidade da trama. Roubou a cena totalmente. Até porque essa arrogância do eu-sou-o-melhor de Thor cansa depois de 10 minutos seguidos de narcisismo. 


 


(Loki: Quem é um super-herói melhor, Thor ou Loki?
Crianças: THOR!
Loki: Porque vocês acham isso?
Menina: Porque ele consegue derrubar as pessoas só com o martelo dele.
Loki: Viu? Quem precisa de um martelo? Eu fiz isso só com as mãos.)


Outro ponto bem interessante é Kat Dennings, que eu acho particularmente hilária (rola uma identificação) e acaba sendo mais Max (2 Broke Girls) do que Darcy no filme hahaha. Bem mais solta e cômica do que no primeiro filme.

Em suma, o filme é bom, não é dos melhores filmes de super-heróis (momento orkut: Os Vingadores e Trilogia Batman o topo é deles) mas se você persistir e continuar assistindo depois de 45 minutos de filme vai gostar bastante. Só precisa ter paciência pra aguentar esses primeiros 45 minutos hahahaha. Meio que um misto à lá Marvel de Senhor dos Anéis + Star Wars + Matrix.

E que delícia ver o bom e velho Stan Lee aparecendo no filme.


   
Vovó já falava: não mexe no que não é seu, Jane






Destaque para Natalie Portman que tem uma quedinha por caras sem mão.
E lutas com lasers.











O filme merece 3 estrelinhas e meia porque peca no andamento devagar do começo :/










You're gonna be Loki'd. 

Playlist: minhas favs - Megadeth

Ingressos comprados! Turnê de 20 anos do Youthanasia em São Paulo, 4 de Maio. Sim, 4 de Maio! Que sorte, não? No dia do meu aniversário. ----->
ENTÃO postarei uma playlist com as (na minha opinião) melhores músicas do Megadeth.

Sem ordem em particular.




Wake up Dead
Essa música é muito boa, o clipe também (risos.) mas tem uma história e letra polêmica hahaha. Dave tinha um relacionamento muito superficial com uma garota porém era (e ouso dizer que ainda foi por muito tempo) apaixonado por uma tal de Diana (que o cara de pau cita na música!). Aliás, tem muito sobre ela no livro dele, Mustaine: A Heavy Metal Memoir que vale a pena ser lido porque é hilário hahaha Dave, você era louco.
I wonder, will she find out 
About the other, other lover: Diana "



Peace Sells
A faixa título do álbum é outra obra-prima de tio Musta. A melhor parte é o começo: What do you mean, "I can't get to work on time"? I got nothing better to do. Cheio de rebeldia, meu jovem. Acho muito #tapaçonacara.





In My Darkest Hour
Escrita de uma só vez quando soube da morte do Cliff (diga-se de passagem: baixista do Metallica e rei da fodalidade) por telefone. Mais uma da longa lista que Dave fez sobre o conturbado relacionamento com a Diana (que eu já stalkeei e nunca achei nada hahaha acho que é nome falso).


Manual De Férias

O fim das férias se aproxima, contudo o carnaval está chegando e ainda temos muito tempo pra diversão e viagens... Seja ela um bate e volta na praia, uma ida a um sítio, ou uma viagem longa nacional/internacional.
Longe ou perto, queremos sempre que dê tudo certo no decorrer do passeio. E para que o sonho da viagem perfeita aconteça tem um manual com pequenas regrinhas, porém muito importantes, que devemos seguir:


  1. Celulares desconectados de Facebook, WhatsApp, Twitter ou qualquer outra rede social.

Presumo eu, que a viagem vai ser muito mais interessante se você prestar atenção nela, e não no que sua vizinha andou postando. Vá conhecer ares novos e no fim do dia uma fotinho no Insta lhe será permitida.... Afinal, ninguém é de ferro.

 
2. Não de bola para o namoradinho ciumento, ou para a amiga com dor de cotovelo, que ficou para trás.

O intuito do seu namorado é causar intriguinhas para chamar sua atenção, e tirar sua atenção de outros "lugares" kkk. E sua amiga idem. Ou vão dizer que alguma coisa aconteceu, estão na pior e querem que você fique lá grudada no celular para dar-lhes apoio. Ou vão fingir estar nervosinhos dizendo que você não lhes dando atenção suficiente, exigindo mais de você.
O remédio para os dois é mesmo... Finge que a operadora tá sem sinal, que o 3G, e o sinal Wi-fi não funcionam e tá tudo certo. A hora que bater a saudade, ai você liga! (o mesmo funciona para pais super- protetores).
Depois de praticar as duas regras acima, a terceira e mais importante regra é :
  3. Não ter regras.

É sempre bom distanciar-se do comum quando vamos viajar, a Internet é um desses itens. E os namorados e amigos carrapatos também. Fora essas regrinhas, o importante mesmo é não ficar planejando cada segundo de sua viagem, senão viramos escravos do relógio, nos atamos à alguma rotina, e lá estamos nós, tornando o que devia ser um lazer em algo exaustivo. Fazer tudo metodicamente é uma chatice.... Já fazemos isso em casa, no trabalho, entre familiares.
Esqueça dos problemas, dos empecilhos, do relógio, das regras...... E Carpe Diem!
Ahhh, já ouviu falar em Carpe Diem ? Hoje esse termo pode ser substituído por uma outra palavrinha do vocabulário brasileiro, bastante usada e conhecida por "Foda-se".

Boa viagem !!! 


Resenha: O Amante da Rainha (En Kongelig Affære - 2012)

    Daqueles filmes que você vê nas aulas de história e filosofia, mas com uma grande diferença: esse é realmente muito interessante. Polêmico, divertido e irônico, O Amante da Rainha mostra como o cinema dinamarquês está ganhando espaço em meio a tantos blockbusters hollywoodianos.

O filme dirigido por Nikolaj Arcel conta a história da princesa Caroline Mathilde da Grã Bretanha (Alicia Vikander), que se casa com o rei da Dinamarca Christian VII (Mikkel Boe Føl
sgaard), sem mesmo conhecê-lo. Porém, o rei é insano, e a única pessoa que ele permite aproximar-se é o médico Johann Struensee (Mads Mikkelsen). Até que Caroline e Struensee começam a ter um caso, e juntos, arquitetam uma maneira de governar a Dinamarca pelas mãos do rei. E o melhor de tudo: fatos reais!


Ambientado no final do século 18, quando o povo vivia numa profunda crise social, o longa mostra a entrada dos valores iluministas no norte da Europa. Baseando-se em diálogos elaborados e uma dinâmica boa, quando se dá conta já se está acompanhando os acontecimentos e torcendo para que tudo dê certo, ao mesmo tempo que se teme pelas consequências que tantas mudanças podem trazer.

Figurino e cenário estão impecáveis, além de serem réplicas muito fiéis ao estilo da época, são peças realmente lindas. Todos os detalhes foram pensados. A produção está de parabéns.


Mas um destaque especial merecem os atores: por mais incrível que pareça, Mikkel Boe Følsgaard é iniciante na arte cinematográfica e não tem nenhum outro filme em sua carreira (por enquanto, já sinto que virão muitos outros). Ainda assim, consegue iludir-nos: consegue atuar melhor que muito multi-milionário americano de comédia. Mistura drama e comicidade na medida correta, e em certo ponto quiestiona-se sobre as condições mentais do indivíduo hahahaha. Ao mesmo tempo que convence, faz rir pela sua inocência (em certos aspectos,  porque em outros, nem tanto - se é que você me entende rs).


Mads Mikkelsen também, porém este já vem há um bom tempo trabalhando em várias obras excelentes (recomendo muito os filmes dele! Destaque para "A Caça" [2013]). Pagando de médico bom - médico mau, deixa no ar aquela dúvida: ele era realmente bom com o rei ou apenas interessado em manipulá-lo? Eterna dúvida.


Resumidamente, o filme é excelente e além de contar com alto teor cultural e histórico é gostoso de assistir, só exige um pouco de atenção. Pra quem gosta de polêmica (vulgo barraco) é o filme ideal hahaha.

Assistido com uma amiga e aprovado!



Trailer oficial legendado do filme

E aí? Já assistiu/vai assistir? Se você gostou, não deixe de comentar e curtir a nossa página no facebook :)

Resenha: Metallica - Through the Never (2013)





    Acumulando uma legião de fãs cada vez mais fiéis, o Metallica precisa se inovar para manter-se na posição de líder quando o assunto é Heavy Metal. Querendo ou não, é o grupo que faz mais sucesso e o que vende mais (comentários tr00 a gente deixa pra mais tarde).
E o mais novo lançamento da banda é o filme Metallica - Through the Never, um mix de cenas reais de shows com a trajetória de um personagem que acabam convergindo. Porém, depois de um choque de realidade e destruição total das minhas expectativas, posso dizer que, de certa forma, é um filme ruim. Porque? Muito simples. É um show ótimo; a banda está melhor do que nunca, cheia de energia e com todo o peso. Mas o filme, ou seja, a história, deixou muito a desejar. 


Resenha: Clube de Compras Dallas - Oscar 2014

      Esqueça tudo o que você já sabe sobre Matthew McConaughey: após perder mais de 20 quilos para a gravação do filme Clube de Compras de Dallas, onde interpreta Ron Woodroof, caubói-machista-comedor-irritante que contrai Aids, o ator ficou irreconhecível. Conta ele que sua dieta baseava-se em uma ou duas refeições por dia e que foi o maior desafio da sua carreira. (Claro né!)
E não apenas ele. Essa onda de transformações para o filme também pegou Jared Leto, que dá vida à Rayon, um travesti portador do HIV que está definhando.


De Norma Jeane à Marilyn Monroe


   Homenageada até mesmo por Andy Warhol, não há mortal nesse mundo que nunca tenha ouvido falar de Marilyn Monroe, atriz e sex symbol da década de 50. Ganhou fama não só pela beleza, mas pelas polêmicas - até mesmo sua morte prematura aos 36 anos - e até hoje é referência na cultura popular.

Nascida Norma Jeanne Mortenson em 1 de Junho de 1926 na cidade de Los Angeles, na Califórnia, passou boa parte de sua infância em lares adotivos. As informações a respeito de seu pai são muito controversas, pouco se sabe sobre ele. A mãe de Norma, Gladys, era incapaz de cuidar dela pois tinha transtornos psicológicos. Pais adotivos cuidaram dela até os sete anos, quando voltou a viver com a mãe. Porém Gladys havia piorado, e, segundo Norma, vivia "gritando e rindo como uma louca", sendo então encaminhada à um manicômio em Norwalk. Norma Jeane foi colocada sob custódia do Estado. Passou por diversos lares até estabilizar-se na casa de Grace e Doc Goddard.
 


Playlist: músicas pra se sentir bem


       Todo mundo tem seus dias de cão. E depois de muito drama no whatsapp resolvi dedicar esse post-indireta pra minha amiga linda que está toda angustiada em relação ao futuro dela hahahaha desencana! Vai dar tudo certo.

Selecionei aqui algumas das minhas músicas que tem um poder de cura imenso quanto à tpm, coração partido, desilução, preocupação, decepção ou depre:


Wonderwall - Oasis

Clássica de barzinho -q acho a origem do título da música muito fofa: o vocalista, disléxico, confundiu tudo e na hora de apresentar à banda, ao invés de Wonderful ele disse Wonderwall. Cute. Mas a música é legal.
Sweet Home Alabama - Lynyrd Skynyrd
 
Querida, cheguei! Tem como não amar essa música? É simplesmente ideal pra qualquer dia na lama. Ou mesmo pra se sentir bem, alegre, inspirada.
Heroes - David Bowie
Sempre achei essa música muito feel good, mas depois de assistir As Vantagens de Ser Invisível a coisa só piorou. A galerinha andando na caminhonete de braços abertos ao som dessa música é realmente uma cena que qualquer um iria amar poder fazer também. #quemsabe
Going California - Led Zeppelin
Amo de paixão! Um dia alguém vai tocar essa música pra mim. Dá até pra imaginar uma fogueira e todo mundo em volta enquanto ouço essa música hahaha.
E o que mais falar? É Led Zeppelin, bebê!
Fearless - Pink Floyd
Fãs do Liverpool vão ter uma identificação aqui HAHAHAHAHA. Essa música também tem a habilidade de me fazer sentir bem, com aquele sorriso besta na cara. Também aconselho ouvir dirigindo, naquele climão de viagem com os amigos -q.
Tears Dry on Their Own - Amy Winehouse
Amy, polêmica, vozeirão. Quem nunca tentou cantar como ela e ficou com a garganta toda fodida que atire a primeira pedra! Acho essa música e essa pegada Jazz muito boa pra colocar quando se está com uma galera. Tem um clima alegre.
Tangerine - Led Zeppelin
LINDA! Living reflection of a dream... Super feel good essa música. Ótima eficácia no tratamento de fossa rs. Acho que essa música ameniza dor de saudade. Até já sei de uma alguém aí que vai precisar muito hahahaha.

Brazilian Way of Life


     Num mundo globalizado, fica fácil perder-se no dia a dia com a presença de tantos idiomas combinados. Francês, italiano, inglês, alemão; são várias as línguas que fundiram-se resultando no Português do Brasil. Porém, cada vez mais você deixa de ir à lanchonete para comer no fast food. Você não mais participa de festas, e sim de house parties. Não se come à vontade, se aproveita o open bar.
E hoje fui bombardeada por postagens nas redes sociais sobre o Valentine's Day, a versão estadunidense do Dia dos Namorados. Todo mundo comemorando, comprando presentes, mandando mensagens e homenagens na internet.
Que diferença faz comemorar o dia dos apaixonados em 14 de Fevereiro ou em 12 de Junho? Porque 14 de Fevereiro é gringo, 14 de Fevereiro é legal. A grama do vizinho é sempre mais verde.
        O novo-rico brasileiro está sempre tentando parecer o menos brasileiro possível. Faz suas compras em Orlando, veste Abercrombie e Hollister e dirige carros importados. Reclama dos políticos, que deveriam ser como os da Suécia. Porém o povo verde e amarelo não faz o mínimo esforço para portar-se como os cidadãos suecos.
É muito mais fácil esquivar-se do problema do que realmente tentar solucioná-lo. Ao invés de votar consciente em governantes que não cometam as mais diversas falcatruas em prol de enriquecimento fácil e conseguir uma consequente diminuição de impostos, burocracias e taxas, o ilustre comprador de classe média prefere viajar aos EUA para fazer suas comprinhas em Miami.
        Ele prefere reclamar de tudo, falar inglês, vestir-se com roupas de Polo sem ao menos saber o que é Polo, viajar ao exterior, comer no Burguer King e aproveitar a party mais top que tem um ótimo line up de alternative music, tudo gourmet.
Uma pena que Brasil não agrega valor ao camarote.

Linda por dentro e por fora: Audrey Hepburn

    Além de ser minha role model, faz aniversário no mesmo dia que eu (HA, invejem). Seus filmes mais conhecidos são Bonequinha de Luxo (1961), A Princesa e o Plebeu (1954) e My Fair Lady (1964).
Foi a terceira mulher a receber as quatro premiações pelo seu trabalho, o Emmy, o Grammy, o Oscar e o Tony. Numa época de mulheres curvilíneas e de Marilyn Monroe, Audrey inovou mostrando uma silhueta delicada e elegante. Marco de sua geração, tornou-se muito mais que apenas uma atriz de comédias românticas: mostrou também ao mundo que há muito o que se fazer quando a questão é solidariedade.


7 Motivos para dar ao Leonardo DiCaprio um Oscar



   O Oscar já é conhecido por cometer muitas injustiças (vide Taxi Driver, Fernanda Montenegro, A Cor Púrpura e nosso amado Alfred Hitchcock). E uma delas já está ficando muito conhecida:


ACADEMIA, DÊ LOGO UM OSCAR AO LEONARDO DICAPRIO!

Para tal, aqui vão 7 filmes que o fazem merecedor do prêmio.


Resenha: Metallica - Enter Night: A Biografia



  É sempre bom ler sobre o que a gente gosta. Há um tempinho eu já queria o livro “Metallica - Enter Night: A Biografia”, por Mick Wall, e ficava sempre folheando na Saraiva (até que as lindíssimas Bruna e Gabrielle me deram <3).
               
Mick Wall é jornalista e já escreveu vários livros sobre bandas de rock. Começou sua carreira escrevendo para a Sounds em 1977 sobre punk e a NWOBHM. Em 1983 tornou-se um dos principais jornalistas da Kerrang!, revista especializada no gênero. Conheceu a banda por algum tempo e reuniu incontáveis entrevistas e reportagens (tanto que são 5 páginas de referências no final do livro) e descreveu o caminho percorrido entre a banda dos garotos desajustados de Los Angeles até uma das maiores da atualidade no cenário Rock e Heavy Metal. Focando mais na música em si, o livro ganha pontos por não se restringir ao Metallica e sim por abrangir toda a cena do surgimento do Thrash Metal em meados de 1980.


Com uma breve, porém suficiente, apresentação das histórias de James Hetfield (vocalista, guitarrista e destruidor de ovários) e Lars Ulrich (baterista, dinamarquês e anti-Napster), até porque isso influenciou muito no destino que o Metallica tomaria mais para a frente, Wall conta como se conheceram, a entrada -e complicada saída- de Dave Mustaine (futuramente fundador, guitarrista,   vocalista, frontman, compositor, letrista, responsável por vestiário, faxineiro, parteiro, zelador, vendedor e faz-tudo do Megadeth), a grande perda de Cliff Burton e até sobre as garotas (nada excassas, digamos assim. Mas eu as entendo rs) e constantes bebedeiras.



O mais interessante sobre este livro é que ele, ao longo dos capítulos, não se torna maçante e cansativo, como aquelas biografias superficiais e cheias de puxa-sacos. Ele apresenta os garotos como imperfeitos, imaturos porém muito talentosos e determinados. Usando de certo humor e simpatia, Wall conta a história com muita imparcialidade.



Inspiração: groupies que deram origens à clássicos


  Quem nunca sonhou com realidades alternativas, que atire a primeira pedra!
Eu pegaria minha máquina do tempo e voltava pros anos 70, auge das grandes turnês de bandas de rock.
Quase toda garota sonha em ter uma música dedicada para ela. Ainda mais se ela se tornasse um clássico e fossem feitas pelos seus ídolos. 
E, incrivelmente, algumas delas conseguiram isso: é aí que entram as grupies.


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